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24 HORAS DE SONHO Categorias Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Material original 35mm, BP, 101min, 2.762m, 24q
Data e local de produção Ano: 1941 Início de filmagem: 1940.10.22 Final de filmagem: 1941.01.00
CertificadosCensurado entre 16 e 30.09.1941.Certificado de Produto Brasileiro: B0400101900000 de 14.07.2004. Data e local de lançamento Data: 1941.09.25 Local: Rio de Janeiro Sala(s): São Luiz, Carioca e Odeon
Circuito exibidorExibido em São Paulo de 29.10 a 04.11.1941, no Broadway; de 24.11 a 26.11, no Capitólio; de 01.12 a 03.12, no Olímpia; de 01.12 a 07.12, no Brás-Politeama; de 08.12 a 10.12, no Santa Cecília; de 11.12 a 14.12.1941, no Roial; a 01.01.1942, no Santo Antonio e a 22.11.1942, no São José.
SinopseClarice tenta se matar pulando do alto de um morro do Rio de Janeiro, mas é impedida por um policial. Na beira da praia, ela pega o táxi de Cícero. Ela lhe conta que tentara se suicidar diversas vezes. Comovido, ele diz que não cobrará pela corrida. No caminho, escutam um programa de rádio que promove o concurso "Mulher Sherlock", cuja vencedora receberá 100 mil-réis de prêmio. Ela se inscreve e vence e os dois saem para comemorar. Clarice lhe diz que planeja se suicidar no dia seguinte, e ele sugere que ela transforme em 24 horas de sonho seu último dia de vida. Estimulada pelo taxista, hospeda-se em um hotel de luxo com o nome de baronesa das Torres Altas e contrata Roberto Rei, que conhecera na recepção, como secretário. Ela se sente atraída por ele, que mantém relacionamento com uma princesa, também hospedada no hotel. Enciumada, Clarice embebeda-se e, no meio da noite, encontra-se com um ladrão que pretende roubar as jóias da princesa, depositadas no cofre do hotel. Ela se oferece para ajudá-lo. Eles passam a noite tentando abrir o cofre, mas a moça adormece. No dia seguinte, descobre que as jóias da princesa foram roubadas. Em seu quarto, Clarice revela a Roberto e Cícero que não é uma verdadeira baronesa e explica aos dois sobre sua aventura na noite anterior. O milionário conde Guilherme Stanley visita Clarice e lhe diz ter conhecido o barão das Torres Altas e se dispõe a pagar suas contas no hotel como retribuição ao que o barão havia feito por ele, oferecendo-lhe ainda um baile de gala. Roberto, com ciúmes, procura lugar em seu antigo emprego na rádio. Lá informam-no de que, como condição para sua volta, ele teria que localizar a "Mulher Sherlock". Em um de seus passeios de carro com a princesa, ele sofre um acidente. Clarice desiste do baile para visitá-lo no hospital. Lá descobre que ele passa bem e vai embora. Cícero conta a Roberto que ela era a "Mulher Sherlock" e que não havia nada entre a moça e Stanley. Surpreso, ele vai ao encontro de Clarice. Na beira da praia, os dois se beijam.
GêneroComédia romântica
Termos descritoresRádio; Música Popular; Hotel; Roubo; Baile; Prêmio; Concurso; Acidente; Hospital; Praia Descritores secundáriosSuicídio Termos geográficosRio de Janeiro - RJ PrêmiosMelhor Filme do Ano pelo DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda, concedido em 1942, segundo a fonte ALSN/DFB.
Produção Companhia(s) produtora(s): Cinédia Estúdios Cinematográficos Ltda. Produção: Gonzaga, Adhemar
Produção - Dados adicionais Coordenação de produção: Rocha, Manoel
Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Cinédia S.A.
Argumento/roteiro Argumento: Camargo, Joracy
Direção Direção: Garcia, Chianca de Assistência de direção: Barros, Fernando de
Fotografia Direção de fotografia: Fanto, George Câmera: Calmon, Reginaldo Iluminação: Cunha, Antonio
Som Direção de som: Barrozo Netto, Hélio
Direção de arte Figurinos: Marques, Iracema Gomes Cenografia: Collomb, Hipolito
Dados adicionais de direção de arte Carpinteiro: Silva, Francisco; Ferreira, Carlos; Mário; Pedro Maquiagem: Barros, Fernando de
Música Música: Brosmans, Arthur
Canção Título: Mulher Sherlock; Autor da canção: Muraro Intérprete: Moraes, Dulcina de;
Título: Quem viu? Intérprete: Martins, Janir
Identidades/elenco: Moraes, Dulcina de (Clarice (baronesa das Torres Altas)) Azevedo, Odilon (Roberto Rei) Oscarito Pena, Aristóteles (Cícero, taxista) Suarez, Laura (Princesa Merly de Aubignon) Moraes, Átila de (Conde Guilherme Stanley) Moraes, Conchita de (Camareira) Nobre, Sarah (Madame Flora, acompanhante da princesa) Cabral, Sadi (Gerente do hotel) Dias, Pedro (Ladrão) Silvino Netto (No auditório da rádio) Gracindo, Paulo (Diretor da rádio) Brennier, Oscarito (Leôncio, Gerente da rádio) Soares, José (Médico) Vasconcellos, José Mauro de (Arrumador do hotel) Barbosa, Carlos (Bedel dos lacaios, no baile) Tito, Luiz (No baile) Diniz, Jorge Maia, Ferreira Berti, Túlio Costa, Álvaro Silveira, J.
Conteúdo examinado: S Fontes utilizadas: CB/Transcrição de letreiros-Cat AG/50 CIN EOQ/ASM JCB/Chan JIMS/OESP JN/Imigrantes - Portugueses I ALSN/DFB-LM Cinearte JMC/PCP Site, Ancine, disponível em: http://sad.ancine.gov.br/obrasnaopublicitarias/pesquisarCpbViaPortal/pesquisarCpbViaPortal.seam, acesso em: 01.02.2018. Fontes consultadas: FCB/FF AV/ICB ACPJ/I Observações: AG/50 CIN: destaca-se a participação de toda a família Moraes no filme. <Moraes, Conchita> e <Moraes, Átila>, eram os pais de <Moraes, Dulcina de> e <Azevedo, Odilon> o marido da artista. Há um diálogo rápido de <Penna, Aristóteles> com o seu carro onde este responde piscando o farol, acendendo e apagando, cena repetida mais tarde no filme americano <SE MEU FUSCA FALASSE>. Vinte e quatro horas de sonho apresenta uma partitura musical composta especialmente para o filme, música que vai do princípio ao fim, acompanhando o ritmo dos movimentos, conservando um valor sinfônico especial. Aplicou-se música incidental, até então inédita no cinema brasileiro, de autoria do maestro Arthur Brosmans. Segundo Celestino Silveira, os figurantes eram tipos inéditos no cinema brasileiro, sendo claros, alourados, de olhos azuis e de porte alto, falando um idioma compreendido apenas entre eles. Era um grupo selecionado. Dir-se-ia que ali estavam em baile oficial e nunca à disposição das câmeras. Eram refugiados poloneses que, esquecendo o seu drama, faziam jus ao cachê num filme brasileiro, permitindo que os estúdios se transformassem num salão luxuoso da velha Varsóvia dos remotos tempos de paz. Outro fato curioso: depois de pronta a luxuosa comédia, a Comissão de Censura Cinematográfica mandou suprimir dos letreiros de apresentação, a enumeração das casas comerciais que haviam cedido móveis e objetos de arte para as montagens, tendo a Cinédia recorrido da decisão. Filme de estréia de Dulcina de Moraes e último trabalho do diretor Chianca de Garcia no cinema brasileiro. Não constam nos créditos do filme os nomes de <Vasconcelos, José Mauro de>; <Barbosa, Carlos> e <Tito, Luiz>. ACPJ/I afirma que o câmera foi <Santos, Ruy> e acrescenta ao elenco <Leite, Ferreira> (provavelmente Ferreira Maia). JCB/Chan indica distribuição pela <Aliança Starfilm>. ALSN/DFB-LM afirma que <Camargo, Joracy> também fez o roteiro e acrescenta ao elenco <Mauro, José A.>. FCB/FF indica direção de fotografia de <Mendes, Aquilino>. Exibido em Portugal, segundo a fonte JMC/PCP, com 2530m e 92min. Fotos: AG/50 CIN, p. 96 e Cinearte 15.05.1941; 15.06.1941 e (555): 45, 01.1942. A Scena Muda, 05.11.1940, p.19 e 08.04.1941.
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